É um dos mais belos poemas de Jorge Luis Borges, ‘Os Justos’ - tem um verso que gosto de recordar sobre a gratidão por “na Terra haver Stevenson”. Borges gostava de Robert-Louis Stevenson (1850-1894), o autor de ‘A Ilha do Tesouro’ ou de ‘O Estranho Caso do Dr. Jekyll e Mr. Hyde’ - e também de ‘Apologia do Ócio’, ‘O Clube dos Suicidas’, mas, sobretudo, de uma lista infindável de contos que ultrapassam largamente a nossa adolescência. Relendo-se ‘A Ilha do Tesouro’ e a narração inicial de Jim Hawkins, percebe-se ali o segredo da literatura: partir e procurar um destino. Poeta e viajante, Stevenson tanto escreveu sobre a Escócia (de onde era natural) como sobre as Samoa (onde viveu) e o Pacífico (‘Nos Mares do Sul’), a Califórnia ou as montanhas francesas - mas o conflito entre Dr. Jekyll e Mr. Hyde desenha perfeitamente o género humano, entre o mal e o bem, o médico e o monstro, o sombrio e a racionalidade. Passam hoje 130 anos sobre a sua morte. Ainda bem que houve Stevenson, como escrevia Borges, seu admirador.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
"Em novo, acreditava que o mais importante era ter um ideal. Hoje, tenho a certeza".
"O desafio ao Estado progride, por parte de grupos que não conhecem fronteiras".
"São plácidas as tardes de debate político passadas pelo primeiro-ministro".
O debate sobre a burqa é a comédia dos erros, onde ninguém é o que assemelha ser.
Esquecemos frequentemente que as democracias modernas e liberais são o resultado das sociedades altamente alfabetizadas do século XIX.
A história de amor entre Ventura e Ventura será a mais melodramática da política.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
 Limites
 
                                Sem
 POP-UPS
Ofertas e
 Descontos