Que tempos aqueles: depois de uma carreira na força aérea, no jornalismo e na espionagem (foi muito lateral, mas dá uma aura de mistério a qualquer biografia), Frederick Forsyth (1938-2025) descobriu que precisava de ganhar dinheiro para viver. Solução? Imagine-se: escrever livros, coisa que não passaria pela cabeça de ninguém hoje em dia. ‘O Dia do Chacal’ foi o primeiro, sobre o atentado ao presidente francês De Gaulle, em 1963. O personagem, o Chacal, é inesquecível. Seguiram-se títulos como ‘Odessa’, ‘Cães de Guerra’, ‘O Quarto Protocolo’, ‘O Punho de Deus’, até ao mais recente ‘A Raposa’. Quase todos eles foram adaptados ao cinema (com atores como John Voigt, Christopher Walken, Pierce Brosnan e Michael Caine) e o ambiente era o do mundo da conspiração e da espionagem. Forsyth era um homem dedicado à arte de contar histórias (um dos melhores, com Le Carré), de uma imaginação turbulenta e fria como uma lâmina – além de um tipo generoso e livre, cheio de humor. Morreu no domingo passado e vou relê-lo este verão.
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