Não é uma questão de racismo, mas parece. Com muitos com discursos inflamados, a gritarem impropérios contra quem veste diferente, tem uma diferente cor de pele ou nasceu numa qualquer outra zona do globo. Mas o Chega queixa-se de perseguição jornalística, porque, diz, é sempre mal interpretado. Garante André Ventura que só defende o fim de imigração descontrolada e sem regras. Mais ou menos o cumprimento da lei, não entendendo o que leva muitos a falarem de extrema-direita. Talvez esteja nos pormenores a desconfiança sobre a bondade dos argumentos. Em entrevista na CMTV, Ventura não resistiu a falar do aspeto do jovem detido na manifestação contrária. “Não era seguramente do Chega”, gracejou, provavelmente referindo-se à forma de vestir ou ao longo cabelo do jovem rapaz. Nunca saberemos se para o Chega também deveria ser um dos fatores a serem avaliados na imigração: qualquer coisa como um livro de estilo a explicar que imigrantes queremos, como se devem vestir e, já agora, em que partido se devem filiar. É de facto muitas vezes no raio dos pormenores que encontramos as diferenças. As mesmas que nos conduzem ao tal racismo que todos nós queremos apagar das sociedades civilizadas.
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